domingo, 30 de novembro de 2008

Não há risco de nacionalização.

Peço imensa desculpa à imensa legião de seguidores deste blog (lol?) pela pouca regularidade com que tenho feito actualizações ao mesmo.

Esse, convenhamos, pouco aceitável facto, deve-se a uma inexorável sucessão de acontecimentos que poderia ser apelidada de extrema preguiça mental.


De qualquer forma, julgo que o panorama actual da economia mundial não será afectado pela pouca produtividade deste cidadão.

Todas as pessoas que tiverem depositado qualquer tipo de esperança neste blog não perderão as suas poupanças. E mesmo que houvesse esse risco, a Caixa Geral de Blogs tem fundos suficientes para injectar capital intelectual neste humilde afiliado.
Obrigado.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Isto sim.



Decidi fazer um ponto de ligação com o anterior post e, para não correr o risco de me acusarem de desrespeito ao princípio democrático da moção de censura construtiva, apresento aqui uma das grandes influências dos "Gato Fedorento" e uma referência de peso no panorama do humor do século XX: os Monty Phyton.

Apreciem.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Desculpem lá qualquer coisinha, mas...


Confesso que estou um pouco desiludido com uma das maiores referências nacionais no campo do humor e da televisão: os Gato Fedorento.

Apesar de continuar a achar que são muito bons e de nutrir uma especial admiração pelo quarteto, permito-me, na categoria de fã incondicional, criticar a qualidade do presente trabalho que desempenham.

Não que seja mau, compreendam, mas não atinge o nível que atingia em outras alturas. A palavra que me ocorre sempre que tento falar do humor que produzem agora é "forçado".

Aceito perfeitamente que seja um trabalho díficil, tendo em conta que o programa tem muita audiência e, os próprios moldes deste se prendem com uma análise burlesca da actualidade (que pode, ou não, ser fértil em acontecimentos caricatos e susceptíveis de uma abordagem humorística).

Mas não é essa a essência do grupo,julgo eu. Onde estão aqueles scketches atemporais que não precisavam de um acompanhamento semanal dos noticiários para serem percebidos? Para onde foram aqueles momentos de nonsense a roçar a genialidade pelas situações hilariantes que conseguiam produzir, com um óbvio destacamento da realidade?

Espero que não se esqueçam que o humor serve também e sobretudo para nos distanciarmos um pouco da tristeza e crueza do mundo real. E se perdermos isso, o humor passa a ser só mais uma forma de crítica social como muitas outras (não que tenha de deixar de o ser! é fabuloso no desempenho dessa função! mas também é muito mais que isso...).

E um retorno às origens por vezes faz tão bem...

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Filas na Virgin Megastore!


Fabuloso!!

Estava eu a tentar ler um pequeno texto, acerca do papel da UE como actor diplomático (uma coisinha muito leve mesmo! quase como um daqueles romances de cordel...) para uma disciplina do meu mestrado quando, da televisão à minha frente começam a sair umas notas musicais sublimes.

Estava na SIC e o programa que estava no ar dá pelo nome de "Podia acabar o Mundo".

E com a cena que vi até podia mesmo acabar! Aliás, era um favor se acabasse, para que ninguém pudesse assistir ao que eu assisti!

Vou tentar descrever a cena:

Na TV estava o Rui Unas (é verdade, parece que agora também faz novelas! Que saudades do "Cabaret da Coxa"...Ah! E na cena a seguir apareceu o Filipe Gaidão!! Sim! O do hóquei!! Jeez! O mundo deve estar mesmo para acabar...) a ter um diálogo de desgosto amoroso com a sua mulher ucraniana (?).
Mas uma coisa muito dramática mesmo!

Até aqui a cena já parece surreal mas ainda piora!
Sabem qual era a música de fundo?

Aquela do Toni Carreira "eu sem ti, quem era eu sem ti?"!!!
Que belo enquadramento sem dúvida...

Já imagino o sucesso que vai ser quando lançarem a banda sonora...

Vai ser o "fim do mundo" mesmo...

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O mais puro sentimento do mundo.


"sentimento de inquietação que surge com a ideia de um perigo real ou aparente"

Reconhecem?

Exactamente, o nosso mais leal e verdadeiro sentimento como seres humanos, aquele companheiro de longa data que surge, de quando em vez, para nos deixar limitados aos mais básicos instintos de sobrevivência: o Medo.


Devem estar a indagar-se porque raios estou eu aqui com profundas e metafísicas considerações sobre sentimentos e o cariz da natureza humana.
Não, não estou a entrar num estado pré-depressivo.

Deixem-me tentar explicar. Quem percebe um pouco de jogos-de-vídeo reconhecerá, certamente, esta tipologia desse universo: Survival Horror.

Para os leigos, esta expressão define um género onde, geralmente, somos colocados em situações de fazer gelar o sangue, até do Arnold Schwarzenegger, com relativa facilidade (claro que para o Chuck Norris seriam uma cantiga de embalar) .

De qualquer modo, são um dos meus géneros favoritos. E têm de concordar comigo quando confesso que acho, pura e simplesmente, sublime que existam jogos que nos prendem de tal forma na sua atmosfera, que até a chamada para jantar proveniente das nossas queridas progenitoras leva a um sobressalto capaz de provocar arritmia cardíaca aos mais sensíveis...

Silent Hill 3 é o que me faz "molhar as calças" neste momento...experimentem...e garanto-vos que nunca mais gozam com a incontinência urinária! MUAHAHAHAH (tentativa deplorável de riso maléfico)!!!

(Ah! Acho que a imagem capta bem a essência do post não concordam?)

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Yes, I also can!


Arranjei um pequeno jogo que é uma delícia para todos os que gostam de estratégia por turnos e de política.


Este pequeno programa tem como base um tema que andou (e o seu desfecho ainda andará por mais algum tempo)muito em voga por todo o mundo: as eleições norte-americanas.




É verdade! com este pequeno jogo, de seu nome "The Political Machine 2008", podem simular a caminhada de um candidato (democrata ou republicano) até à bela casa setecentista cuja morada é Washington DC, 1600, Pennsylvania Avenue.

Adorei a ideia e acessibilidade do jogo.

Não se iludam pelo grafismo um pouco infantil.
A luta pela Casa Branca é muito séria.


quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Tou parvo para a minha vida!


Consegui fazer um download de 53mb em 30 minutos! Acham muito tempo? É porque não têm a minha sorte!

Para os que não sabem (e podem gozar à vontade sim) a minha net móvel é zapp.

Para os leigos terem uma pequena noção, isto quer dizer, em traços muito gerais, que eu posso por um ficheiro de, digamos, 5mb (ufff! só de escrever isto a net até ficou com lag) a sacar e, enquanto a transferência dura, eu posso ir à cozinha, preparar um lanchinho,ler a parte das notícias internacionais do jornal Público, esperar que o supracitado lanche seja convenientemente digerido, fazer um jogging de 10 minutinhos para manter a forma, tomar um relaxante duche e voltar para o meu quarto a tempo de ver os últimos bytes a darem entrada no meu computador...sem grandes pressas.

E o pior, e ao mesmo tempo o mais brilhante desta história ,é que, por muito que vos custe a crer, não estou a exagerar assim tanto.

A tecnologia por vezes é desconcertante.

sábado, 8 de novembro de 2008

Nova roupagem.

Já devem ter reparado que alterei o modelo base deste blog.
E também já devem ter reparado que o Cristiano Ronaldo não tem uma relação muito agradável com a língua portuguesa mas isso não tem grande relevância para o caso.

O que interessa reter é que fiz este ligeiro ajustamento porque ainda não arranjei um padrão de fundo todo marado e estava fartinho do formato antigo.

Não que isso vos interesse muito claro...mas os programas da MTV também não interessam a ninguém e parece que aquilo até tem alguma audiência.

Comer palavras.


Num restaurante gourmet preparam-se os pratos com um refogado.

Num tasco preparam-se com um estrugido.

E depois há a diferença de preço, mas isso já é outra coisa...

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Yes, he could.


As eleições que todo o mundo esperava tiveram finalmente lugar ontem e soubemos quem irá liderar o mais poderoso Estado da comunidade internacional.

Devo ser bastante parcial ao admitir que depositava as minhas esperanças no candidato democrata Barack Obama.

Felizmente, as minhas expectativas não sairam goradas e acredito que o primeiro afro-americano a ocupar o cargo de presidente dos EUA, apesar de ter um longo e penoso caminho pela frente conseguirá emendar a imagem degradada e pouco fiável que 8 longos anos de administração Bush (os americanos por vezes metem-nos em cada uma não é?) conferiram àquela potência.

Obama parece ser uma pessoa informada, com um intelecto invejável e com diplomatic skills suficientes para trazer uma lufada de ar fresco às relações internacionais contemporâneas.

Esperemos que não aconteça uma nova Dallas ou Memphis (há sempre um inconformado com vistas curtas nos EUA)...se isso não se verificar, penso que a história fará uma boa referência nos seus anais ao 44º presidente dos Estados Unidos da América.


terça-feira, 4 de novembro de 2008

Momento da estupidez.


Estava eu, há alguns minutos atrás, a fazer o pequeno zapping diário pela maravilhosa TV generalista nacional quando a minha atenção se deteve na SIC e, em particular no programa "Momento da Verdade".
Não comecem já a gozar porque eu(como aliás, toda e qualquer pessoa com um mínimo de bom senso e auto-estima julgo )não inundo a minha querida massa encefálica com estímulos sensoriais de terceira.

No entanto, e por coincidência apenas, no preciso momento em que sintonizei aquele canal, a pergunta que era colocada à concorrente era nada mais que esta: "já foi abusada sexualmente por alguém da sua família?"

Obviamente que fiquei curioso acerca da resposta.
Que foi, por sua vez, obviamente afirmativa.
Se bem que estranhei a forma pronta e um tanto ou quanto fria com que a concorrente respondeu e, inclusive, explicou toda a situação perante uma audiência vasta a nível nacional (o que diz muito acerca da mentalidade dos portugueses, mas isso são contas de outro rosário...).

Gerou-se um previsível e compreensível momento de tensão com muitas perguntas e comentários de várias pessoas presentes no programa.

No entanto o que me fez realmente confusão foi a questão imediatamente a seguir..."Acha que foi uma criança problemática?"

Aqui a concorrente fez uma "careta" virada para os seu familiares, enquanto se instalou um suspense deveras ridículo (e tivermos em conta o teor da questão) que antecedeu a resposta à pergunta.

Quer dizer, admite prontamente, em horário nobre, que foi abusada sexualmente, PELO PAI NOTE-SE, e faz uma pausa para ganhar coragem, com um olhar de carneiro mal-morto ao admitir que teve uma infância problemática??

Tipo: "-Oh mãe! O pai tentou fazer coisas más comigo na caminha!
-'Tá calada filhinha! Vai fazer os trabalhos de casa!
- Não posso mãe!
- Porquê filha?
- Porque queimei os cadernos na lareira sem querer...
- Oh meu Deus! Tu vais desgraçar esta casa e esta família sua galdéria!"

O valores familiares já não são o que eram...

Nem a programação televisiva!