segunda-feira, 25 de maio de 2009

My most recent geekness...


Caríssimos!


Só para que saibam que estou prestes a entrar no maravilhoso , excitante, cativante e desafiante mundo das...miniaturas!!


É verdade! Finalmente arranjei disposição para me dedicar a destruir as minhas retinas e os meus nervos a pintar coisas que são pouco maiores do que um amendoim!


Eu sei que não é a tal actividade física que tenho prometido a mim mesmo fazer...mas já é alguma coisa!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Curso intensivo sobre entrevistas de emprego.


Lição nº1

Termos como "gestor de clientes" e "consultor financeiro" não significam, necessariamente, grandes cargos (na realidade, costumam significar "venda porta a porta").

Lição nº2

Nunca julguem que "aquele" emprego fabuloso terá requisitos como "12º ano de escolaridade (preferencial)".

Lição nº3

Se vos contactarem 15minutos após terem enviado a candidatura não julguem que são fabulosos e que a entidade empregadora estava justamente à espera de um candidato como vocês.

Lição nº4

Se chegarem ao local da entrevista e vos parecer que é um sítio um pouco duvidoso que uma boa empresa possa estar aí instalada, confiem no vosso instinto: É MESMO DUVIDOSO!!

Lição nº5

Se, durante os primeiros minutos da vossa entrevista, a pessoa com quem estão a falar não vos fizer perguntas sobre o vosso currículo e se concentrar, essencialmente, na descrição da empresa e das funções a desempenhar, geralmente vão ficar desiludidos.

Lição nº6 (esta é mesmo a mais importante!)

Não desanimem e continuem a procurar ofertas e a enviar currículos.
Mais cedo ou mais tarde há-de surgir algo, que, por mais ranhoso que possa parecer, pelo menos vai colocar uns trocos extra na vossa conta pessoal.




Pelo menos à fome não vamos morrer não é?
(Que perspectivas animadoras...viver um pouco melhor que no início do século XX...bahhh!!)

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Pah, perde lá, mas não é bem bem perder...

No passado fim-de-semana cheguei a uma conclusão interessantíssima acerca do uso corrente de uma expressão.
Estava eu num bar a beber uns copos com uns amigos, quando um deles, que tinha acabado de ter uma daquelas conversas paralelas com uma rapariga que se levantou para ir à satisfazer uma necessidade fisiológica faz um comentário deste género:



"Mano, perco a cabeça ou não?"


Até aqui tudo bem. Um amigo a pedir conselhos a outro sobre relacionamentos amorosos não tem nada de anormal. Mas depois comecei a cogitar sobre o que ele me tinha dito e concluí que a pergunta albergava um contrasenso muito engraçado.

Senão vejamos: "perder a cabeça" implica, em termos semânticos, uma incursão no campo da irracionalidade (cabeça = razão; perder = errr...perder?).

Estão a acompanhar? Óptimo!

Contudo,se ele me perguntou se perdia, ou não, a cabeça, estava a racionalizar a sua "perda de cabeça", logo, a irracionalidade desta última, foi suplantada pela racionalidade que está implícita na questão.

Basicamente, se pensarmos em "perder a cabeça" não estamos na realidade a "perder a cabeça"!

Perceberam?

E ainda dizem que a quando as pessoas estão com os copos não conseguem fazer associações lógicas complicadas!
Pronto, se calhar ninguém diz isso, mas, se disserem, têm aqui uma resposta à altura!

humpf!

Desculpe, sabe como se vai para...?

Já alguma vez atravessaram uma crise existencial? se sim, por favor dêem-me algumas indicações porque eu ando um pouco perdido na travessia...
Podiam inventar uma espécie de GPS para projectos pessoais de longo prazo com indicações dos melhores locais para visitar ao longo do caminho e restaurantes baratos (ok, esta dos restaurantes é só porque eu sou um pouco forreta, não porque seja mesmo indispensável...)não era?

Entretanto, acho que vou ter de alterar um pouco a minha forma de encarar esta sucessão de necessidades e respostas de índole biológica a que as pessoas comummente apelidam de "vida"...
Só para vos deixar saber o porquê de não ter perdido muito tempo a postar coisas parvas como é meu hábito...