terça-feira, 2 de novembro de 2010

Circle of hounds

Life is a pit where hounds fight.

bark, scracth, bite.

Hear the roaring, bloodthirsty crowd.

bark, scratch, bite.

Bets placed, money waved.

bark, scratch, bite.

Instinct dominates, anger appropriates.

bark, scratch, bite.

The stench of sweat, the taste of blood.

bark, scratch, bite.

Until only one remains.

bark, scratch, bite.




terça-feira, 21 de setembro de 2010

Faz de conta que estás em casa!

Há algum tempo atrás, estava a conversar com um grande amigo meu sobre um assunto não muito agradável e, num determinado ponto da conversa surgiu uma questão sobre a qual nenhum de nós tinha ainda cogitado muito (aliás, nem muito nem pouco porque é, pura e simplesmente, daquelas coisas que "não lembram ao Diabo"!).

Em traços muito gerais, estávamos a debater níveis de confiança que amigos e convidados podem ter quando se encontram na casa de outrem e como se podem medir esses mesmos níveis de uma forma mais ou menos fiável.

Chegamos a uma conclusão interessantíssima! Mas, antes de mais, vou enunciar, muito rapidamente, as premissas em que baseamos a nossa breve análise:

1. Os indivíduos estranhos ao ambiente considerado têm de ter um grau mínimo de conhecimento dos donos desse mesmo ambiente;

2. Foram consideradas pessoas de ambos os sexos, dos mais variados quadrantes sociais e dos mais diversos credos religiosos (não fossem acusar-nos de descriminação);

3. Foram tomadas em linha de conta as mais diversas situações sociais onde a inclusão dos indivíduos nos ambientes em causa pudesse acontecer (visita casual, festas de várias índoles, etc.)

Basicamente, a conclusão a que chegamos foi esta:

- Podemos considerar que alguém tem confiança (muita confiança mesmo!!) connosco ou com os nossos familiares quando, pasme-se, abre o nosso frigorífico sem pedir permissão da primeira vez que o abre!!

Senão vejamos: consideremos o vosso frigorífico lá de casa como a vossa "reserva pessoal de alimentos".

Nas sociedades primitivas, as reservas de alimentos eram muito bem guardadas porque poderiam significar a sobrevivência, ou não, das comunidades ( fossem elas mais, ou menos, organizadas).
Mais ainda, eram ainda distribuídas com alguma parcimónia para que todos os membros pudessem beneficiar desses produtos essenciais. Ora, a um nível do nosso subconsciente mais primário poderemos considerar que um agregado, familiar ou não, ainda olha para o frigorífico da mesma forma. Logo, se alguém tem confiança suficiente para se socorrer da nossa reserva de alimentos, poderemos considerá-lo como um membro desse mesmo agregado e, por conseguinte, alguém com quem temos bastante confiança.

Perante tão interessantes conclusões, decidimos ir um pouco mais além e elaboramos uma espécie de análise comportamental que define uma gradação para os diferentes níveis de confiança que alguém pode apresentar:

1ºNível - O indivíduo pergunta-nos algo do género "tens água fresca?". Mesmo que esteja interessado em beber sumo.

2ºNível - O indivíduo pergunta-nos "tens algo fresco que se beba?" Aqui já dá a entender que pode não estar apenas à procura de H2O...

3ºNível - Marcado por questões como "mano, posso ver se tens alguma coisa que se beba fresca?". O indivíduo remete, implicitamente, para a vontade que tem de vasculhar o nosso frigorífico, sem a nossa ajuda.

4ºNível - O indivíduo não nos pergunta nada, apenas endereçando um aviso indirecto de que pretende aceder ao nosso frigorífico utilizando expressões como "Ora vamos lá ver o que é que tens aqui..."

5ºNível - Nível máximo de confiança. O indivíduo apenas se dirige ao frigorífico e retira o que necessita. Geralmente não comunica com os donos do frigorífico e se o faz recorre a expressões que deixam aqueles sem grande margem de manobra como, por exemplo, "Mano, tirei-te um sumo do frigorífico. É na boa não é?"

Por isso, se querem testar os vossos amigos, levem-nos para o pé do vosso frigorífico e deixem a natureza humana fazer o resto.




quarta-feira, 15 de setembro de 2010

untitled

We march.
For the sake of what we are,
we march.
For the nurturing of our souls,the cleansing of our spirits,
we march.

We know no boundaries except for the ones in our hearts.
We cross them.

Appearing lost,
we find ourselves.
Walking,
we thrive.

In obstacles we stumble,
through hardships we walk.
Yet the march,
endures.

We hear, we see, we feel,
the tides of change sweeping us off our feet.
We withstand them.

Defying fate,
we regain faith.
In ourselves, in what we are,
in what we've become.

This is why,
we march.
For us,
no one else.

Here, now,
our march will go on.






sexta-feira, 10 de setembro de 2010

The cuttest little thing!!

http://www.maniacworld.com/baby-wolf-learning-to-howl.html

Ok...também tenho um coração e ele também se derrete de tempos a tempos...processem-me!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Foi a mim que espetaram uma estaca no coração!


Este é um post que ando já há algum tempo para fazer, sobre um tema que para mim é sério demais e que tenho vindo a discutir longamente com algumas pessoas mais próximas, quer em amizade, quer em inquietação sobre a temática em causa.







O ponto de partida da discussão é, aparentemente, muito simples: Vampiros.


Não sei que tipo de imagens percorrem a vossa massa encefálica quando lêem aquela palavra mas eu vou dizer-vos o que vai na minha mente de cada vez que fazem referência àquelas criaturas:


Mortos-vivos com um desejo insaciável por sangue (alimento, aliás, indispensável à sua boa condição física), preferencialmente humano, com uma força, rapidez e agilidade sobrenaturais e com um gosto intratável pelo gore. E, se adicionarmos a este preparado umas pitadas de luxúria e sensualidade, umas pinceladas de crueldade e maldade intrínsecas e um sentido de humor mais negro do que um álbum dos Cradle of Filth conseguimos criar um dos monstros mais carismáticos do folclore ocidental (agradeçamos sobretudo ao Sr. George Bernard Shaw, a.k.a. Bram Stoker por esta bela receita).

Até aqui tudo bem, certo?
Errado!!!

Estaria tudo bem se alguém me conseguisse explicar porque raio é que alguém se lembrou de transformar um dos símbolos do terror mais proeminentes da história da humanidade, num ídolo pop para delícia de milhões que atravessam a tortuosa cordilheira da puberdade!

Luas novas ou vermelhas, eclipses ou academias de vampiros são demasiado para a minha pobre cabecinha tolerar!

Filmes de duas horas onde se conseguem juntar vampiros e lobisomens (outro clássico do mundo das trevas cuja vil tentativa de deturpação me fere a alma) e onde o único sangue derramado é o da protagonista, atacada brutalmente por uma..folha de papel?!?! O que é que aconteceu aos bons-velhos mares de sangue? Às orgias de mutilações, aos perturbadores concertos de gritos de dor e desespero? Não caríssimos!!! Agora os vampiros importam-se mais em satisfazer as suas namoradinhas (humanas, pasme-se) com votos de amor para além da tumba* e tiradas românticas tão lamechas que até originariam surtos de vergonha alheia à Heidi! Aqui estou indeciso entre o que me causa mais refluxos gástricos: mortes absurdamente violentas ou monstros sanguinários que lêem a revista BRAVO...


Séries onde os vampiros aprendem a viver em sociedade e onde treinam as técnicas de caça e alimentação mais eficazes?! O quê, a seguir vão começar a dar cursos de fotografia nocturna para sanguessugas?! Ah não, esperem, esta nova geração de vampiros consegue caminhar durante o dia sem qualquer tipo de consequências nefastas para os seus poderes sobrenaturais! E reparem na delícia deste pequeno detalhe, brilham quando expostos aos raios solares(vou desconfiar seriamente da próxima miúda que vir a usar brilhantes como maquilhagem...)!

Não sei o que me preocupa mais, se o facto de estarem a deturpar completamente a essência de um dos monstros mais bem conseguidos e interessantes da história do horror ou se, nessa demolidora ânsia de vulgarizar e humanizar a raça vampírica, estão a torná-la numa moda, num produto de consumo rápido para adolescentes que em vez de saborearem uma agradável dose de medo com boas estórias ou filmes de terror, gostariam de ser (ou ter) um vampiro (como amigo ou algo mais...).

Sr. Shaw, imagino que deva estar a dar voltas na sua cova mas, caso seja necessário, eu já tenho uma técnica quase infalível para a caça desta nova espécie de vampiros: uma demolidora mensagem no mural do facebook da besta em causa..."água-benta"!



*aqui poderiam confrontar-me com o facto de o brilhante "Drácula" de Bram Stoker ser, no fundo, uma história de amor eterno pelo que julgo conveniente antecipar esses reparos: Sejamos honestos, há uma grande diferença entre um clássico intemporal, onde o tema do amor é abordado sobre uma perspectiva adulta e um pouco negra e filmes onde aparecem miúdas a querem ser desfloradas por um boneco de porcelana gigante com caninos um pouco grandes demais para uma dentição dita normal e com problemas existenciais típicos da "idade do armário".

O filho pródigo...

Ok caros seguidores (qualquer anglo-saxónico reagiria a este começo de frase com um sarcástico "yeah, right!") o que se passa neste preciso momento é o seguinte: Decidi recomeçar a escrever neste pequeno espaço pessoal na world wide web que me foi gentilmente cedido pelos servidores blogger (este seria um bom momento para alguém tecer um comentário do género "toda a gente tem um blog estes dias").

De qualquer forma, antes que se questionem acerca do porquê de se terem passado tantos meses sem um único post, devo alertá-los que tomei a decisão de viver a minha vida segundo uma escala de tempo geológica pelo que, pelas minhas contas, apenas passaram alguns segundos desde o meu último devaneio tornado público (eu sei que é uma desculpa rebuscada demais, mas a alternativa era ter sido raptado por extraterrestres e isso, convenhamos, é simplesmente ridículo).

Por isso, bem vindos de volta a um mundo onde a realidade e as minhas projecções mentais se confundem...ou será que não? Ou será que sim ? Ou será talvez? Ou será que...EI!! Já estou atrasado para a minha sessão de terapia psiquiátrica!!

Até já (e agora não estou a falar em tempo geológico)!

sábado, 27 de fevereiro de 2010

In a blog near you.

Eu sei que não tenho perdido tempo nenhum com este meu blogzinho caros leitores (estou obviamente a referir-me a mim e ao meu alter-ego), mas esperem novidades brevemente porque uma das minhas resoluções de ano novo chinês é voltar a inundar a web de parvoíces e teorias demasiado complexas para terem sequer algum tipo de lógica.

i'll be back!